"Cansei de
levar a fama do “sem coração”. Não, eu não sou sozinho. Não me sinto sozinho.
Eu só quero alguém, ter esse alguém. E por que não ser o alguém de alguém?
Quero ser clichê - mais do que já sou -, quero viver um clichê. Aquela velha
história sobre andar de mãos dadas, ir ao cinema, passar as tardes tediosas de
domingo juntos, fazer bagunça enquanto cozinhamos… Essa coisa de casal. O
singular já não me serve mais. Quero plural, quero ser plural. Quero ter uma
resposta pra quando me perguntarem pra quem são os meus textos. Quero ser feliz
a dois, pode ser?"
— Querido John
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