Tem pessoas que se
tornam tão importantes em sua vida que você faz delas pedaços de você mesmo. E
é engraçado como essas pessoas vão embora da sua vida, pedaços seus são
arrancados, e você continua tendo que caminhar e viver como se estivesse
inteiro, e sem vacilar…
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Vontades ...
Vontade de sair por
ai e ser feliz. Sair distribuindo sorrisos, abraços. Vontade de curtir a vida
da melhor maneira possível; de pular de alegria, chorar de felicidade, beber
até cair, dançar até fazer calo nos pés. Vontade de ser quem eu sou, sem medo de
nada; de liberdade. E vontade principalmente de amor, amor recíproco, clichê;
de ter alguém e se sentir bem; de sair e ir em busca de alegria...
quarta-feira, 4 de julho de 2012
“No fundo, mesmo
lendo tanto, pensando tanto e filosofando tanto, a gente gosta mesmo é de quem
é simples e feliz. A gente não se apaixona por quem vive reclamando e amassando
jornais contra a parede. A gente se apaixona por esses tipinhos banais que
vivem rindo. E a gente se pergunta: que é que ele tem que brilha tanto? Que é
que ele tem que quando chega ofusca todo o resto?”
— Tati Bernardi.
“Dói. Se me
perguntarem o que acontece, só saberei responder isso: dói. Se me perguntarem
onde é a dor, ainda assim só responderei: dói. Tudo tem a ver com aquele grito
reprimido, aquele sonho escondido, aquele choro nem sempre contido: dói. Aquela
vontade de cortar a garganta para não poder gritar. Aquela vontade de arrancar
os olhos só pra não poder ver. Aquela vontade de esmagar o coração só para não
poder sentir. Mesmo com todas essas coisas incapacitadas ainda assim doeria.
Porque não está na garganta, nos olhos, no coração. Está em toda parte.”
— Caio Fernando
Abreu
“Acorde, garota!
Você é linda, inteligente, tem um ótimo perfume e seus olhos brilham mais que
um punhado de purpurina. Por que chora? Perdeu em alguma esquina seu encanto?!
Ninguém pode tirar de você seu mais belo sorriso, motivo de idas e vindas
saltitantes. Coloque sua música favorita para tocar, respire fundo e faça o que
de melhor sabe fazer: Ser você…”
— Caio Fernando
Abreu.
“Eu vivo me
perguntando quem é você que me roubou as palavras e ganhou as minhas linhas.
Nunca obtenho respostas, não sei o que em ti é real e o que é fruto da minha
imaginação. Não me faz bem sonhar contigo e acordar no frio dessa cidade
sabendo que você não chegará e a minha casa seguirá grande demais. Por mais que
encurtem as distâncias, que facilitem o amor e me empurrem até você, ainda nos
faltará muito. Faltará você deixar de ser pergunta e virar resposta. Eu não
preciso de amor fácil, até ontem eu nem sabia que precisava de amor, mas se é
difícil que ele se faz, que seja. Eu preciso apenas que você me olhe, que me
note. O amor também cansa de se esconder no meu peito ou nos meus olhos
forçados.
Não é a vida a vilã,
somos apenas nós, imaturos, mal-criados, desalmados: nós, que não sabemos amar.
Mas te amo, mesmo incompetente e rezando para que o meu coração acalme e eu
possa dormir sem o vazio ocupando espaços. Eu te amo mesmo na falta de nós.”
“Outro dia, fiquei
pensando no mundo sem mim. Há o mundo continuando a fazer o que faz. E eu não
estou lá. Muito estranho. Penso no caminhão do lixo passando e levando o lixo e
eu não estou lá. Ou o jornal jogado no jardim e eu não estou lá para pegá-lo.
Impossível. E pior, algum tempo depois de estar morto, vou ser verdadeiramente
descoberto. E todos aqueles que tinham medo de mim ou me odiavam vão
subitamente me aceitar. Minhas palavras vão estar em todos os lugares. Vão se
formar clubes e sociedades. Será nojento. Será feito um filme sobre a minha
vida. Me farão muito mais corajoso e talentoso do que sou. Muito mais. Será
suficiente para fazeros deuses vomitarem. A raça humana exagera em tudo: seus
heróis, seus inimigos, sua importância.”
— Charles Bukowski
“Depois de tantos
silêncios, resolvi voltar a conversar comigo, ainda que mentalmente. Muitas
vezes fico assim, recostada em mim, pensamento longe, coração andando devagar e
analisando cada cenário que passa em câmera lenta, a vida em preto e branco.
Não foi difícil nem tenso, foi diferente.”
— Clarissa Corrêa
terça-feira, 3 de julho de 2012
“Chorar não resolve,
falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é
egoismo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras
não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz
dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem
te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem
motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender
a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o
que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria
ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado,
o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são
imediatos.”
— Charles Chaplin
“Ser feliz não é ter
uma vida isenta de perdas e frustações. É ser alegre, mesmo se vier a chorar. É
viver intensamente, mesmo no leito de um hospital. É nunca deixar de sonhar,
mesmo se tiver pesadelos. É dialogar consigo mesmo, ainda que a solidão o
cerque. É ser sempre jovem, mesmo se os cabelos embranquecerem. É contar
histórias para os filhos, mesmo se o tempo for escasso. É amar os pais, mesmo
se eles não os compreendem. É agradecer muito, mesmo se as coisas derem errado.
É transformar os erros em lições de vida. Ser feliz é sentir o sabor da água, a
brisa no rosto, o cheiro de terra molhada. É extrair das pequenas coisas grande
emoções. É encontrar todos os dias motivos para sorrir , mesmo se não existirem
grandes fatos. É rir de suas próprias tolices. É não desistir de quem se ama,
mesmo se houver decepções. É ter amigos para repartir as lágrimas e dividir as
alegrias. É ser um amigo do dia e um amante do sono. É agradecer a Deus pelo
obstáculo da vida…”
— Augusto Cury
“Não adianta tentar
tirar da cabeça quem se alojou no coração. Não adianta fingir que não sente na
tentativa de passar a não sentir. E quer saber? Te amo. Te amo de um jeito que
eu tento explicar e não sei. Palavra fica presa. Engasgo, afogo e uso palavras
pela metade. Na hora H sempre falta uma vogal. Mas quer, de novo, saber? Meu
coração nunca foi pela metade: sempre foi-inteirinho-seu. Plim!”
— Clarissa Corrêa
“Ontem chorei. Por
tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por
termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por
valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras
dissipadas. Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de
sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo
amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em
cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no
guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa.
Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta
mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei.”
— Caio Fernando
Abreu.
“Eu não quero que
você me busque num super potente carro, eu só quero que quando você me beije,
eu não deseje mais nenhuma força do universo. Estou pouco me lixando se o
restaurante tem várias cifras no guia da Folha, mas gostaria muito que a gente esquecesse
das mesas ao lado e risse a noite toda, eu até brindaria com água sem
bolhinhas. Sério que tem uma pousada mega-master com ofurô em cima da montanha
e charretes cor-de-rosa que trazem o café da manhã? Dane-se, se você conseguir
passar, nem que seja algumas horas, encantado pela gente, essa será a maior
riqueza que eu posso ganhar. Sim, a tecnologia é mesmo fantástica, só que hoje
eu queria sumir com você para um lugar onde não pegue o celular, não pegue a
internet, não pegue a televisão, mas que a gente, em compensação, se pegue
muito. Sim, sim, música eletrônica é demais, celebrar a vida com os amigos é
genial, pular bem alto é sensacional. Mas será que a gente não pode colocar um
Cartola bem baixinho na vitrola e dançar sozinhos no escuro, só hoje? Será que
a gente não pode parar de adjetivar o mundo e se sentir um pouco?”
— Tati Bernardi.
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