terça-feira, 3 de julho de 2012


“Então eu fechei os olhos e disse à mim mesmo que nada mais seria forte o suficiente para me deixar naquele estado outra vez, eu tremia, minha voz falhava, as lágrimas corriam sem parar, era um ódio no peito que parece que me matava aos poucos. Eu posso dizer que te amei, amei muito, mas esse amor me fazia mal, é como o veneno de uma cobra, ele mata, mas só ele pode ser o remédio, então fiquei nessa balança de o que acontecia realmente, se me fazia bem ou mal, e eu vi que me fazia muito bem sim, me fazia sorrir ao acordar, mas todas as noites eu adormecia entre lágrimas e eu não podia, por mais que esse amor fosse imenso como um mar, continuar me matando só pra te fazer feliz, porque eu me importo com a sua felicidade, desde que ela seja fruto da minha.”

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